Por
que precisamos usar a tecnologia na escola? As relações entre a
escola, a tecnologia
e
a sociedade.
Por
Edla
Ramos
Se este texto
estivesse sendo lido por você a vinte e tantos anos atrás, uma
questão que provavelmente apareceria, seria se deveríamos ou não
usar as novas (nem tanto mais) tecnologias na educação. No início
da década de 80, havia o anseio de que essa tecnologia poderia
produzir a massificação do ensino, descartando a necessidade do
professor, ou que pudesse levar a aceleração perigosa de estágios
de aprendizagem com consequências graves. Argumentava-se também
sobre o disparate de usar microcomputadores em escolas que eram
carentes de outros tantos recursos. Hoje
em dia, no entanto,
já há bastante concordância sobre o fato de que as tecnologias de
informação e comunicação devam ser incorporadas ao processo
educacional. Permanecem, contudo, dúvidas sobre por que (ou sob qual
perspectiva) e sobre como essa incorporação deve acontecer.
Se você também
não se contenta com esse último argumento, está convidado para uma
reflexão mais ampla acerca do tema! Neste texto, apresentamos
diversos argumentos para demonstrar que o uso das tecnologias de
informação e comunicação pelas escolas tem razões que vão além
da importante questão da preparação para o trabalho, pois
entendemos que a superação das exclusões não vai se dar pela via
da empregabilidade apenas. A crise social que estamos vivendo vai
muito além do desemprego, pois estar empregado é condição
necessária, mas cada vez menos suficiente para a cidadania.
É preciso superar
a lógica da empregabilidade, pois esta não dá conta da sutileza e
da complexidade da relação entre escola, tecnologia e sociedade.
Não contribui também para a construção de uma educação para a
solidariedade, para a equidade, para o consumo ecologicamente
sustentável. Está impregnada por um conceito de desenvolvimento
predatório e dependente.
Em síntese, como
diz Hugo Assmann (1998), não basta educar a massa trabalhadora para
alimentar a máquina produtiva, é preciso educar para provocar
indignação frente a aceitação conformista da relação tecnologia
X exclusão. É preciso formar cidadãos aptos a construir uma
sociedade solidária, principalmente quando se considera que uma
sociedade sensivelmente solidária precisa ser permanentemente
reconstruída. Cada geração precisa aprender a dar valor à
solidariedade. Juan Carlos Tedesco (2012) compartilha o mesmo
entendimento: “no novo capitalismo a possibilidade de viver juntos
não constitui uma consequência natural da ordem social senão uma
aspiração que deve ser socialmente construída.” (TEDESCO, 2012,
p. 20). Então,“a educação para a solidariedade persistente se
perspectiva como a mais avançada tarefa social emancipatória.”
(ASSMANN, 1998, p. 21).
O professor Tedesco
nos ajuda também a compreender de que tipo de solidariedade
esta época em que
vivemos necessita. Ele esclarece que:
“A
solidariedade que exige este novo capitalismo não é a solidariedade
orgânica própria da era industrial, senão uma solidariedade
reflexiva, consciente, que deve ser assumida com
graus muito mais
altos de voluntarismo do que no passado.” (TEDESCO, 2012, p. 20).
Ou seja, não se
trata mais de cada um simplesmente fazer bem a sua função, sem
precisar entender muito a respeito das funções dos outros. Agora
trata-se de precisar refletir a respeito da complexidade da rede de
relações que estabelecemos e das consequências das nossas ações
sobre os outros, pensando e agindo coletivamente em busca do bem
comum.
O uso ou a
incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
nos processos educativos tem implicações que ultrapassam de longe
os muros de uma sala de aula ou de uma escola. Afinal, essas
tecnologias favoreceram grandes mudanças, neste período que está
sendo chamado de revolucionário.
Analisando a
história da nossa civilização, percebemos que em vários momentos
ocorreram mudanças revolucionárias no modo como o homem vivia.
Aprofundando a nossa análise dessas revoluções históricas
percebemos que entre seus motivos estava sempre a invenção de
alguma ferramenta que expandiu a nossa capacidade de ação sobre o
mundo (ou sobre a nossa realidade), ou, que expandiu a nossa
capacidade de comunicação e de expressão. Tomemos como exemplo a
revolução industrial com seus inventos principais: a máquina a
vapor e a criação da imprensa.
As TIC ampliam
essas capacidades de modo extraordinário, e, por isso, a dimensão
das mudanças que elas estão produzindo vem gerando profundas crises
e desequilíbrios. O mercado
de trabalho (assista
o vídeo “Aprender com o imponderável”:
http://www.youtube.com/watch?v=Lbp0tqgQR-s) que afeta a vida de todos
também vem se transformando continuamente: muitas profissões e
postos de trabalho foram extintos; novos produtos são criados
constantemente; há desemprego em muitos setores e falta de
trabalhadores em outros.
“A mutação
das técnicas produtivas é acompanhada por novas formas de divisão
do trabalho e, logo também, pelo surgimento de novas classes
sociais, com o desaparecimento e a perda de poder das classes
precedentes, por uma mudança da composição social e das próprias
relações políticas.” (ROSSI apud MUSSIO, 1987, p.20).
Muitas incertezas
afligem as pessoas nessa nossa época de uso intensivo de TIC. Dentre
as questões em destaque estão:
- Como garantir sociedades democráticas e participativas?
- Como garantir o acesso à informação por todos e evitar o aumento das formas de controle e vigilância da informação?
- Como conseguir eficiência econômica e evitar mais concentração de renda?
- Como conseguir segurança pública e evitar a instalação do terror?
- Face às diferenças que se acirram, como conseguir uma sociedade com respeito mútuo, com justiça distributiva e sem invasão da privacidade ou massificação?
Novamente voltando
alguns anos atrás, havia grandes expectativas sobre os efeitos
da expansão do uso
dessas tecnologias. Muitos estavam bastante otimistas, mas já havia
quem alertasse que não deveríamos sê-lo, pois “nada está
decidido a priori.”(LÉVY, 1993, p.9). Lévy nos lembrava já em
1993 que teríamos que inventar como gostaríamos que essa nova
sociedade da informação fosse, do mesmo modo que inventamos a sua
tecnologia. Ele ressaltava que havia um grande descompasso e
distanciamento entre “a natureza dos problemas colocados à
coletividade humana pela situação mundial da evolução técnica e
o estado do debate coletivo sobre o assunto.” (LÉVY, 1993, p.7).
Hoje em dia a
realidade já não nos permite mais ser otimistas. É um fato
bastante triste que no mundo de hoje (veja o documentário de Silvio
Tendler sobre Milton Santos:
http://www.youtube.com/watch?v=--UUB5DW_mnM) – onde nunca tanta
riqueza foi produzida – há tanto ou mais fome, doenças e
injustiças se compararmos a tempos atrás. Logo, tanta tecnologia,
por enquanto, não produziu os efeitos desejados. Está ficando
bastante claro que a forma de uso que damos às TIC é determinante
nas respostas dadas a todas as questões que apresentamos acima. De
modo geral, pode-se dizer que as TIC abrem muitas possibilidades, mas
a determinação do que - dentre o que é possível - vai se tornar
realidade é do âmbito da política.
Então, se queremos
uma tecnodemocracia vamos precisar formar os sujeitos para isso.
Precisamos pensar em alfabetização tecnológica para todos, pois
quem não compreende a tecnologia não vai poder opinar sobre o que
fazer com ela. Mas a alfabetização tecnológica é apenas o segundo
passo (o primeiro é o acesso). A inclusão digital pra valer
significa mais do que simplesmente ter acesso e saber usar. Inclusão
Digital! Este é um conceito importante e que merece mais discussão.
Felizmente, na
perspectiva de acesso, o Brasil certamente avançou nos últimos
anos. Segundo essas pesquisas, pode-se observar que a taxa brasileira
média de acesso à Internet nos domicílios cresceu de 12,93%, em
2005, para 38% em 2011. Esses resultados são devidos a diversas
políticas públicas que alteraram as condições de acesso do
cidadão às tecnologias digitais e, desse modo, constituíram-se nas
bases para a ampliação da cultura digital no nosso país. Dentre
tais programas podemos citar: Programa Banda Larga na Escola; CDTC –
Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento; Programa Computador
Portátil para Professores; Programa e Projeto UCA – Um Computador
por Aluno; Programa SERPRO de Inclusão Digital – PSID; Projeto
Computadores para Inclusão etc.
O contexto
educativo, conforme pesquisa “TIC Educação” do CETIC de 2011, a
proporção de professores com acesso à Internet nos domicílios é
de 89% e a proporção de alunos que já utilizaram a Internet é de
91%.Esses últimos dados parecem bastante satisfatórios. Contudo,
precisamos analisar o quadro de forma mais ampla. Podemos observar,
por exemplo, na mesma pesquisa, no critério “D1 - Forma de
aprendizado do uso de computador e Internet pelo aluno” que o
aprendizado do uso das TIC ocorre predominantemente fora da escola:
- sozinho: entre 45% e 61% do total de alunos entrevistados;
- com outras pessoas: entre 27% e 52%;
- fez um curso específico: entre 7% e 37%;
- com educador ou professor da escola: entre 6% e 15%;
- com outros alunos: entre 1% e 8%.
Isso nos traz
diversas dúvidas sobre a criticidade da apropriação por parte
desses estudantes. Concordamos com BELLONI (2010) que a escola
precisa assumir um importante papel na Inclusão Digital:
“O papel da
escola como dispositivo de inclusão e democratização do saber é
extremamente importante, fundamental para a formação de usuários
competentes, criativos e críticos (distanciados), capazes de colocar
as TICs a serviço da criatividade humana e da solidariedade social.
Para isso todavia serão necessários grandes esforços de formação
de profissionais, além de formas competentes e eficazes de
equipamentos , que façam da escola um espaço de descoberta e
formação de crianças e jovens para exercerem sua cidadania e sua
criatividade na “sociedade digital.” (BELLONI, 2010, p. 123).
Belloni nos alerta
então que a escola precisa recuperar seu papel como espaço legítimo
de formação para o uso cidadão das TIC. Realmente as escolas são
um espaço especial para inclusão digital, não só pela
disponibilização e compartilhamento de recursos que proporciona,
mas muito mais pelo poder que tem para influenciar tantas crianças e
jovens justamente num momento em que são tão abertos e ávidos por
aprender.
Para avançarmos na
compreensão do conceito de Inclusão Digital, vamos fazer uma
comparação com a alfabetização para a escrita e a leitura.
Sabemos muito bem que o que é entendido como ser alfabetizado,
muitas vezes é apenas ter atingido a capacidade de ler uma página
impressa e de assinar o próprio nome. Sabemos que um cidadão
precisa muito mais do que isso. Um cidadão precisa poder decidir
sobre o que quer ler e ter acesso aos materiais que lhe interessam;
precisa poder escrever com competência sobre o que desejar; e, acima
de tudo, precisa, quando julgar necessário, ter assegurado o direito
de ser lido.
O que queremos
dizer é que a massificação de competências técnicas não é
suficiente. É preciso mais. É preciso promover compreensão crítica
sobre as tecnologias. Piero Mussio, abordando a questão da
alfabetização tecnológica, destaca:
“Há dois
níveis de compreensão de um instrumento tecnológico. O primeiro é
o da compreensão técnica, típico dos especialistas [...] O segundo
nível é o da compreensão do uso do instrumento [...] sendo capaz
de avaliar, julgar o instrumento proposto não por seus mecanismos
internos mas pelas suas funções (globais) externas.” (MUSSIO,
1987, p.16).
“Mussio lembra
que é preciso fazer crescer a consciência do significado cultural
do instrumento de forma a minimizar a “delegação” de poder aos
especialistas. Nesse nível de compreensão o usuário passa a
naturalmente ser ator do projeto de inserção tecnológica. Acontece
que esta atuação para se tornar explícita exige um processo
trabalhoso de aprendizado, de compreensão e de adaptação. A
questão que Mussio levanta nesta problemática é: como permitir a
quem quiser usar convenientemente um artefato tecnológico,
informar-se, não para ser civilizado ou alfabetizado apenas, mas
para melhorar a si mesmo, ativando funções críticas autônomas de
avaliação de tais sistemas, por aquilo que fazem e pelo modo como
fazem.” (RAMOS, 1996, p.6)
Em outras palavras,
já que as TIC mudam profundamente os meios de produção e de
consumo, o que está em jogo é o controle político e social desses
meios. É preciso compreender a tecnologia para poder dizer como elas
devem ser. Para Illich (1976), dominar uma ferramenta é muito mais
do que aprender a usá-la, significa a garantia da possibilidade de
se definir conjuntamente o que vamos fazer com elas.
Outro autor que
analisa o conceito de Inclusão Digital é Edilson Cazeloto. Esse
autor critica a ideia de universalização da cultura de uso das TIC
pois nos alerta que incutida nela está muitas vezes o fortalecimento
da hegemonia capitalista, que fomenta desigualdades sociais. Os
processos de inclusão digital precisam ser realizados levando em
consideração tradições, saberes e práticas culturais anteriores:
“Nos discursos
e práticas de inclusão digital, o acesso às máquinas informáticas
é tomado como sinônimo de ascensão social ou de participação
sociopolítica efetiva, quando, na verdade, a informatização
generalidade do cotidiano (notadamente para as camadas de baixa
renda, alvo principal dos programas sociais de inclusão digital) não
faz senão o contrário: reforça as estruturas de subordinação e
poder da cibercultura e capilariza as redes de produção
internacionais até o espaço da vida privada.” (CAZELOTO, 2008, p.
161).
A intenção com o
que foi até agora dito é a de sublinhar a necessidade de criar
posturas autônomas e críticas de aprendizado sobre a tecnologia.
Boff (2005) explicita essa ideia dizendo que precisamos educar os
sujeitos para que sejam críticos, criativos e cuidantes. Ser
crítico, para ele, é a capacidade de situar cada evento em seu
contexto biográfico, social e histórico, desvelando os interesses e
as conexões ocultas entre as coisas. É ser capaz de responder:
quais tecnologias servem a quem? Já, continua Boff,
“[...] somos
criativos quando vamos além das fórmulas convencionais e inventamos
maneiras surpreendentes de expressar a nós mesmos [...]; quando
estabelecemos conexões novas, introduzimos diferenças sutis,
identificamos potencialidades da realidade e propomos inovações e
alternativas consistentes.” (BOFF, 2005, p. 09).
Enfim, ser criativo
significa ser capaz de recriar-se e de recriar o mundo, ou de
inventar as tecnologias que queremos. Por último, e mais importante,
é preciso ser cuidantes. Ser cuidante é ser capaz de perceber a
natureza dos valores em jogo, de estar atentos ao que verdadeiramente
interessa, discernindo que impactos nossas ideias e ações têm
sobre as outras pessoas, e sobre o planeta. Sem o cuidado e a ética
esvaziamos as capacidades críticas e criativas, pois, não nos
esqueçamos que vivemos um tempo em que nossas ações estão em vias
de inviabilizar a vida no planeta.
No caso do
aprendizado sobre a tecnologia, podemos então entender que, além de
aprender a usar, é preciso ser capaz de dizer para que usar e para
que não usar e, ainda, ser capaz de dizer como deve ser a tecnologia
a ser usada. Portanto, defendemos que os educadores e a escola
possuem um papel central para esse tipo de formação. Os jovens
talvez tenham maior habilidade técnica, mas certamente não possuem
a maturidade, experiência e postura crítica dos educadores.
Podemos, assim, compreender os enormes benefícios que a atuação
colaborativa entre educadores e estudantes potencializa!
Caso contrário, se
deixarmos que a cultura técnica se estabeleça a partir dos
discursos publicitários predatórios dos meios de comunicação de
massa, corremos sérios riscos de que a cultura tecnológica se
construa a partir de interesses hegemônicos, capitalistas. Dito de
forma simplista, estaríamos fomentando a superioridade do “ter”
ao invés do cuidado para com o “ser”.
As tecnologias estão ai, não temos como nos esquivar, precisamos encontrar uma forma didática de incorporar nas escolas. Não basta ter, tem que saber usar.
ResponderExcluirteste
ResponderExcluirA tecnologia realmente é muito importante , nos ajuda a criar e recriar .
ResponderExcluirConcordo com Belloni, que a escola precisa assumir o papel de inclusão digital, mas com base em sua reflexão e com base nos acontecimentos atuais, como os "rolezinhos", entendo que a inclusão já existe o que está faltando é o dominio dessa ferramenta pelos professores.
ResponderExcluirLembrou meus tempos de Unb, quando fazia as disciplinas da Faculdade de Educação. O desafio é enorme, e enquanto não entendermos nosso palpel politico continuaremos às margens do sistema e como professores continaremos replicando nossa condição.
ResponderExcluirNos dias atuais a tecnologia deve fazer parte do planejamento educacional, uma vez que uma grande maioria dos alunos em todo território Brasileiro tem acesso as tecnologias que não fica restrita apenas a informática. Outras ferramentas tecnológicas como o Data show , áudio e vídeos também deve estar presente neste conceito. A tecnologia deve ser usada como uma ferramenta para complementar o Material Didático, e tornar as aulas menos mecânicas e prazerosas para os alunos ampliando os conhecimentos dos alunos e melhorando ai as relações em sala de aula.
ResponderExcluirA tecnologia é uma ferramenta valiosa nas mãos dos educadores, pois com essa "febre" das redes sociais e do uso da internet pelos jovens, pode ser usada a favor para uma educação de qualidade.
ResponderExcluirÉ interessante como o novo traz angústia a quem quer que seja. A visão inicial de que os professores poderiam ser substituídos pelos computadores dá essa dimensão, da qual, particularmente, eu nunca acreditei que fosse acontecer. Paralelamente a isto, alguns ainda resistem a utilizar as TIC como ferramentas de trabalho. Não sabem o quanto o acesso as mais variadas ferramentas pedagógicas, inclusive os computadores podem agregar ao processo educativo como um todo, em qualquer área do conhecimento. Sou completamente a favor do uso dessas ferramentas e inclusive as utilizo em meu dia-a-dia como professor.
ResponderExcluirA escola atual vive um grande desafio, inserir-se e inserir seu aluno no mundo digital, sem se tornar desinteressante diante da imensidão deste mundo. Ao mesmo tempo em que as TIC possibilitaram que qualquer cidadão rompa barreiras físicas e intelectuais, o sistema capitalista voraz, temendo que tal liberdade pudesse libertar o pensamento crítico do cidadão e seu poder de reação, apoderou-se de tais meios, estimulando o consumo e restringindo o pensamento do cidadão e consequentemente do aluno ao acesso principalmente de cultura inútil, como redes sociais. Neste prisma o cidadão se torna tão ignorante como era antes do computador, já que se torna facilmente manipulável pois apesar de passar horas on line, não adquire conhecimentos que o torne um cidadão melhor. O papel da escola é conseguir de maneira interessante e criativa para o aluno libertar-se destas amarras mentais. Que se apodere de culturas que o capacite a enfrentar as constantes mudanças e exigências do mundo tecnológico, podendo se inserir com competência no mercado de trabalho.
ResponderExcluirO texto nos leva a uma importante reflexão, as TICS estão aí ,ao meu ver a inclusão já existe. O que deve ser pensado como bem trata o autor, é a intencionalidade.
ResponderExcluirO texto e o vídeo são interessantes e úteis, pois contribuíram significativamente ao modo de olhar tecnologia na escola e fora da escola também na vida dos estudantes. É de grande valia essas informações para o esclarecimento dos benefícios das tecnologias em todas as áreas da vida e com certeza um grande marco na evolução dos tempos.
ResponderExcluirQuando nos deparamos com abordagens sobre novas tecnologias e a sua utilização pelas pessoas em geral, nos vem sempre a mente o que foi comentado no texto acima o medo, a necessidade de preparo por parte dos professores e também sobre a postura que deve ser dotada pelo professor de direcionar e tornar o seu aluno um ser reflexivo daquilo que ele usa e explora na internet e nos vários meios de informação utilizados.
ResponderExcluirNão podemos deixar de refletir que para que se possa alcançar o objetivo de tornar nossos alunos seres pensantes, atuantes e principalmente participativos na sociedades nós precisamos primeiramente transformar as nossas considerações a respeito do uso e da utilidade das novas tecnologias, sem excluí-las e sem rejeitá-las em nosso trabalho diário e sim utilizá-las com consciência e domínio.
O texto é excelente. Além de informativo é reflexivo. No entanto, encontrei dificuldade para realizar a leitura, devido o tamanho da fonte. Não há o recurso para aumentar o tamanho da letra. As tecnologias estão aí e a cada dia ampliam-se e transformam mundos e visões. Mas a escola ainda está distante desta realidade tão dinâmica. Os professores ainda tratam o computador como o bicho-papão. Tem medo do novo. Como o texto diz: "se queremos uma tecnodemocracia vamos precisar formar os sujeitos para isso. Precisamos pensar em alfabetização tecnológica para todos, pois quem não compreende a tecnologia não vai poder opinar sobre o que fazer com ela. Mas a alfabetização tecnológica é apenas o segundo passo (o primeiro é o acesso). A inclusão digital pra valer significa mais do que simplesmente ter acesso e saber usar. Inclusão Digital!" É necessário oferecer oportunidades aos professores. A Formação é o primeiro passo para o acesso e inclusão. Estrutura e condições também. Fazer cursos técnicos e especializados exige recursos financeiros, o que certamente dificulta e até impede a qualificação dos professores em geral. Adorei o vídeo. Texto e vídeo geraram em mim a vontade de conhecer mais, talvez até me especializar na área. Vamos em frente!
ResponderExcluirOs professores muitas vezes tem um certo receio de usar essas novas tecnologias por não ter domínio. Sabemos que tanto os alunos quanto os professores tem acesso a tecnologia, mas isso deve ser usado como um aliado visando a aprendizagem dos alunos.
ResponderExcluirO txt revela como a Educação está correndo atras dos movimentos sociais...
ResponderExcluirA tecnologia já é bastante utilizada mas precisa ser melhor aplicada.As TICS podem nos levar a uma educação de qualidade.
ResponderExcluirEste texto é muito interessante porque nos permite refletir que a tecnologia digital vem agregar valor à educação e incrementar o trabalho do professor. Esta linguagem encanta os jovens, portanto facilita a aprendizagem. Reflete a necessidade de que ocorra mais consciência e reflexão em relação ao valor da solidariedade em busca do bem comum. Possibilita maior contato com atitudes e tecnologias que favoreçam cuidar melhor do nosso planeta.
ResponderExcluirO filme mostra que a educação dará um salto quando todos tiverem acesso e alfabetização tecnológica.
O texto apresenta a inserção das TICs na educação. E nos convida a fazer uma reflexão de como estas tecnologias podem ser utilizadas para favorecer a aprendizagem do aluno, não apenas como um passaporte para o mundo do trabalho,mas de forma emancipadora.
ResponderExcluirÉ importante também a utilização dos meios tecnológicos de forma que o usuário tenha conhecimento necessário das limitações, para que não ocorra os abusos.
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